sexta-feira, 24 de junho de 2011

Rio de Janeiro: Manifestação pela Liberdade Religiosa no Irão

Aconteceu no Rio de Janeiro: Manifestação pela Liberdade Religiosa no Irã: (19-Junho), representantes do Governo, comunidades religiosas, organizações da sociedade civil, e pessoas provenientes de vários locais do Brasil encontravam-se entre os 800 defensores dos direitos humanos que se reuniram na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, numa manifestação para que o Irão cesse as perseguições aos Bahá’ís e outras minorias religiosas. Cerca de 8000 imagens (correspondentes ao número de dias de detenção sofridos em mais de três anos na prisão) com fotos dos rostos dos sete dirigentes Bahá’ís presos no Irão foram colocadas em exibição na praia. As fotos formavam um grande círculo, representando o mundo e a união entre todas os povos e nações.
Os sete dirigentes Bahá’ís detidos eram membros de um grupo nacional ad-hoc que ajudava a responder às necessidades dos 300.000 membros da comunidade bahá'í do Irã. Após 30 meses de detenção sem julgamento, foram julgados sob falsas acusações e condenados a 20 anos de prisão, em Agosto de 2010.
A Fé Bahá'í é a religião a qual eu pertenço. Ela apenas fala de Amor à Humanidade, eliminação de todo tipo de preconceito, igualdade entre o homem e a mulher, educação para todos, a união entre todos os povos da terra.  
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a Fé Bahá'í, é só entrar no site  Bahá'í, clique AQUI para ser direcionado a ele e conhecer um pouco mais sobre esta religião, e perceber que a perseguição aos Bahá'ís é uma coisa monstruosa a pessoas que apenas querem o melhor para todos. 
Isso chama-se Intolerância Religiosa.
Mas também existe muitas pessoas que querem ajudar e ser voluntários, abraçando uma causa pra o bem da humanidade. Mesmos em ser bahá'í, muitas pessoas são contras qualquer tipo de preconceito, e fizeram um circulo de mãos dadas pra que o poder público se sensibilize e possam fazer algo por nossos irmãos de Fé, que estão confinados em celas insalubres, impróprias pra qualquer ser humano.
Na sua intervenção o deputado Chico Alencar deu o mote para as actividades do dia: 'A liberdade religiosa é algo que não pode ser tocado.' Um participante judeu, Natan Klabin, reforçou a ideia. 'Nós sabemos bem o que é ser perseguido por causa de uma religião, e, portanto, nós sabemos o quão importante é mostrar solidariedade para com outras minorias oprimidas'. Babalawo Ivanir dos Santos - representante do candomblé (religião afro-brasileira) - referiu a perseguição que a sua comunidade várias vezes enfrentou. 'É por isso que sentimos que temos de protestar contra todos os tipos de intolerância religiosa. Espero que um dia não haja mais necessidade de organizar manifestações como esta, em qualquer país', afirmou. Mil coletes amarelos - impressos com as frases 'Hoje somos todos Bahá’ís' e 'Libertem os setes Bahá’ís presos no Irã' - foram distribuídos, juntamente com folhetos sobre a liberdade religiosa. Vários músicos também contribuíram para o programa, apresentando canções sobre liberdade e solidariedade. Iradj Eghrari, representante da Comunidade Baha’i do Brasil disse que demonstrar solidariedade entre as religiões é essencial para mostrar às autoridades iranianas que a perseguição não é apenas uma questão de preocupação para os Baha'is. 'Se uma pessoa não demonstra apoio a minorias religiosas perseguidas, ele ou ela pode muito bem ser a próxima vítima de intolerância religiosa', disse Eghrari.

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